segunda-feira, 24 de maio de 2010

F-I-A-S-C-O

Exagero seu... nem é tanto assim. Falo eu quando febril. Falsa modéstia e falta de senso crítico não são das minhas maiores virtudes.
Isso traz um certo sofrimento, e algumas frustrações. O fato é que eu não mudaria nada na forma como encaro os meus desafios.
Bem no fundo dos olhos, ainda que soterrado sob os destroços das minhas arte-manhas falidas e resoluções paliativas. perdoadas por serem pro-ativas.
Isso não faz de mim menos culpado. Um pouco mais de vaias para mim, por favor. Mais uma por favor, pois eu não consigo encarar o monstro no fundo do copo, fim do mate da tarde, de volta para o segundo turno de quem trabalha até tarde. Manda e-mails e não recebe nada até o despertar das 8 e meia e do café apressado com pão passado, de ontem. Ponho na chapa e amarro o sapato.
Sem mais pra mim mesmo me reduzo a insignificancia do meu cargo, ganhando por honorários, que diante meu sangue empenhado fica sempre defasado. Ponha água e dilua um pouco desse vigor, do contrário, caimbra. Muito esforço para pouco movimento. De vez em quando é tanto vigor que acordo com caimbra, nostáugico, me lembro do suor despreocupado, dos esportes do passado, a sede e o recado: Querido farrapo, essa vida te reserva um bocado.

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