domingo, 6 de fevereiro de 2011

VEM SER DECADENTE VOCÊ TAMBÉM.

Conveniente,
me dizer decadente,
me fazer complacente
com essa derrota que perpetua em mim.
Oh baby,
Lembra daqueles dias? Enfim...
Era o tal,
que nunca ninguém viu,
nem ouviu-se falar.
É bacana ser decadente,
mentir o passado,
morrer pra virar santo.

Eu quero ver o que você tem a dizer agora,
no topo,
no auge da forma.
Mais fácil se calar pelos anos afora.
Viver de renda.
Uma bocada.
Nunca construir nada.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

god bless us all.

we serve fresh art
we own the night
we respect each other
we do...
in god we trust

domingo, 23 de janeiro de 2011

no fim, é isso. B

a via sem fim, a via no dia
que resolvera aparecer.
pra mim se escondia
nas vielas e ruinas dos pontais.
comtemplei o apocaliptico
EU VI: EU VIM PEGAR O QUE ME PERTENCE.
disse a fúria das águas já molhando tudo
com sua voz ensurdecedora.
as colunas curvaram e beijaram o chão.
os telhados inda que ceramica trincaram
com a voz do mar.
EU VIM, VI, PERDI O INICIO. SAI NA METADE MAS CONTEI O FINAL.
e você não ficava comigo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

no fim, é isso.



visitamos templos
vislumbramos reinos
conquistamos inimigos.
enfraquecemos nossos amigos
com as comparações sem sentido, enfim.
não estamos ai pra isso
mas nós erramos por fim.
por mim eu fico
e por você volto
degavar, eu insisto.
eu vigio o sono
eu caio
cai a vela
queima sem ler.
novamente,
esqueci o que ia dizer.
quem merece
é lembrado,
há aquelas que merecem ser esquecidas.
ah, sim.
ou então postergadas pra outra.
vida.
no fim voltamos às origens.
agua.
sem gelo.
só água.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

goodbye, hello.

é natal. é dia de ano.
década nova.
sobre a última:
ressaca da infancia.
sou 15, sou 20, sou antes.
o que tinha antes?
nessa dácada eu te ganhei e perdi.
não falo de você,
não se dê tanta importancia.
vergonha.
eu nunca te deixei, nem mesmo pensei.
o que me fará ganhar, eu trouxe de casa, eu não ganhei na sua.
casa dos anos 2000.
década velha.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

de tarde



são beijos e vinhos
são retratos seios
inda que queijos e abraços
inda mais fartos enxarcados.

sábado, 16 de outubro de 2010

trap

"É isso aí garoto, tá ficando esperto!" É... alguma coisa nessa vida a gente tem que aprender.
Não demorei muito pra aprender que noitada num domingo a noite é incondicionalmente prejudicial para uma segunda-feira de trabalho. O que não pude conter foi a vontade incontrolável de acompnhar um amigo numa aventura com cheiro de furada. Nem que fosse para dar boas risadas da situação dele.

Domingo, 10/ 10/ 2010

Preso na leitura das últimas páginas de "On the Road", de repente me ví dentro de uma das aventuras de Neal e Jack. Justamente por estar junto com um bom amigo que muito me lembra o "anjo mau" como é descrito no livro: Neal Cassady.
Ligação 9 pm "Cara, você não sabe... ligou uma tal de... aqui pra mim e me chamou em tal lugar. Más o problema é que eu não me lembro dela..." "como assim?!" Perguntei. "Pois é... acho que é aquela tal, daquele dia... mas eu não tenho certeza... mais o pior é que, hoje a Miranda, aqueeela, já tinha me chamado pra ir no mesmo lugar, e eu tinha desconversado." Coisa boa não iria sair dali. Eu já sabia... mas não imaginava a peripécia que a gula desmedida por fêmeas desse meu amigo poderia lhe aprontar.
Me arrumei rapidamente, e lá pra meia noite estavamos no local. A tal moça misteriosa poderia aparecer a qualquer momento, e também a outra descartada. As duas juntas, seria uma cena e tanto... ok. Se fosse, mas ninguém apareceu. Desconsertado, o meu amigo ligou inumeras vezes e foi driblado de todas as formas, "tô num bar aqui perto... to na fila... to na fila... desisti de entrar, e vim pra praça São Salvador em Laranjeiras."
Mesmo que eu tenha pedido tanto pra que ele não fosse, ele foi, e eu acabei indo junto. Chegando no local. Vazio. Silencio. 3am. três moças. Nenhuma desconhecida. Uma famosa. Aqueeeela. Miranda. Sem graça o meu amigo meio que se fez de desentendido. E eu fitei a vagabunda por alguns instantes. trocamos alguns insultos leves, debochados, quase sexuais. Sem mais: "Vamos nessa?!" "Vamos". Partimos e foi só. No taxi, nos entreolhamos em silêncio por quase um minuto, desviamos olhares para o chão do taxi no banco de trás, então olhamos um pra cara do outro de novo... e camimos na gargalhada. "Você sabe que foi um trap."
Meu camarada balbuciou algumas desculpas mas acabou por não falar e saiu do taxi atônito. Me restou o comentario com o taxista pelo restante do caminho até a minha casa. Que silada, que vadia... mandou bem!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

a europa pode esperar, eu não.

Você tem a mania de deixar os outros esperando. Joga as migalhas do mesmo pão daquele café da manhã de domingo. Me põe na engorda pra ver se de fato se sente segura, pois assim não vôo p lugar algum. Faz porque aí eu nao saio debaixo da sua asa. Você esquece que se assim for, serei aquele que você quer por perto, e não aquele que você quer fugir pra longe.

sábado, 2 de outubro de 2010

In God We Trust



São anos e anos luzes de mergulhos no inconsciente da gente. Quanto mais fundo, mais pressão, puxa um pouco de ar porque a brincadeira acaba de começar. Agora é sério: você tem que relaxar.
Sua tortura diária por mais, te consome num instante mas você tem um ás na manga, deixa cair quando arregaça a mesma e serra os punhos no batente. Mãos a massa. Suas estratégias e formulas conhecidas em bancos de cliches corporativos ou inconsciente coletivo estão com a validade vencida e já não cabem segundo as bulas amareladas nas gavetas. Não adianta remediar. Você é muito mais acertivo quando é intuitivo.
Acredite que como qualquer um outro não pode ser com você, sua rotina não cabe mais ousadia nem sangue derramado sem que você se esgote de vez. tanta vontade também pode te enlouquecer, acredite, nós acreditamos, "in god we trust", você vai ver. Ponha no papel, que ganha força. O papel aceita tudo, mas você não. Ouvi dizer que "dinheiro é papel". Acredite, você fez por merecer, e você ainda vai fazer.

sábado, 18 de setembro de 2010

Joga Fora no Lixo(foto)



Pelo menos duas vezes ao dia, passo por uma bicicleta antiga, uma magrela, um pouco enferrujada, sem uso. Seu dono disse ser apegado a mesma quando tentei convence-lo a me vender. Se tivesse uma chance, a tirava dali, dava um banho de óleo e ela teria um lar. De quebra ainda me faria companhia nos 10km diários que percorro de casa pro trabalho, e de lá pra cá.